quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

um viageiro

Um advento passageiro
Um candelabro de razões
Um olhar fortuito
E a gente se enrola nas permissões

Cantando consigo, desligando o rádio
Ouvindo os tédios das dois mil e onzes gerações
Areia da garganta cospe no tocheiro, apaga esse teu fogo
De viageiro novo, embarcações e orquídias são as mais velhas ilusões

Alegro um pobre coitado, um lado meigo do coração
Ao lado do orgulho moço que as lágrimas esvairão
Junto das mesmas casas, tardes e inudações
Perfídia da vida, tardia e moça

Destroça o homem como a loba que amamentou remo e atormentou meu sono
Como a vaca que deu leite ao viageiro e tacou o sino no meu pomo
Enquanto houver marújos se suicidando no porto
Não teremos nem convés, nem os cascos da distração,então, que dirá sonhos.

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