quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nossa falta de sorrir

Uma flor mucha vai nascer no teu peito doente. No meio de tantos travesseiros, a dor vai se cansar da preguiça que teu bocejo esboça. Não tem coragem de abrir o jornal e teme que a noite não amanheça
como se já não levantou
você sorriu e não foi capaz, no meio de tanta gente triste
fazer uma boca se abrir, um tanto que seja doce
não faz parte dos seus planos, nem um erro que dê sorte
você sabe mas não sente
se recusa, ainda diz nem tente
porque o amor não faz mais
o estrago que antes doía
o nó que não atava, mas sentia apertar como se pudesser morrer de amor
como se fosse feliz vivendo de madrugada
viver não pode mais sentir, é só desligar o rádio e fingir dormir.

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