domingo, 2 de outubro de 2011

O princípio da densidade

Nada, apenas um artista do dia-a-dia na solitária luta de fazer cada sorriso um alvor;
Nada, apenas sublimar a alma na grandeza que lhe é nata;
Nada, apenas se portar como a meiguice una da cor de um jardim qualquer: o verde;
Nada, apenas um bom humor vigorante que sobrepuje aquele inerte à sobrevida;
Nada, apenas tudo deslindado pelo nada ufanoso, valorado e abrupto, contudo contido no princípio da consecução da tecedura de uma rosa qualquer com o linho finíssimo da vida;
Nada, apenas que o jardim não se restrinja a frente da casa, isto é, mesmo que esta represente a miserabilidade acessível à subexistência de uma grande massa;
Nada.

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