e ela não se comparará a vivacidade que minha face pode transfigurar
Pois, na minha face podes sentir o vento advindo da janela do meu abismo, uma saraivada de emoções
as quais não seguem nem a solidão de uma moral bastarda, nem a face pálida do bastardo
Vejo-te pintando tua face para que não a vejam desnutrida
ela não tem marcas, mas a lástima alheia é também a mácula inimiga
que inunda a vertente rósea do ser
Fingir derrubar sem querer, o frasco de perfume na minha tez
não fará sanar a mácula vilíssima que os outros em mim projetaram
sequer fará exalar o a minha essência
Porém, prepara-te. vejo na tua face as contrações do parto
então arremate o prazer enquanto te toco, arrebate os destroços da minha face
neste instante em que apalpo teu ventre, espero que concebas a realidade
ou, ao menos, uma de suas faces, ou mesmo, a melhor delas.
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