domingo, 7 de agosto de 2011

Lenços jogados ao vento
para de tempo em tempo, a areia subir a crina no intento
de um par de olhos nos encontrar
de um par de olhos ficar a par de como fomos parar
no meio da chuva pra escoar o brilho dos olhos num copo

Que esse teu pegar é suave
enxugando os olhos em cada parte do meu pano
quisera ficar enxuto, alheio as contrações da tua fronte
mas cada vértice sutil tira mais uma gota de sangue
quer brilho a todo custo, quiça lágrimas infames
é  amor, essa disfunção dos olhos.

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