sexta-feira, 1 de julho de 2011

Na beira do cadafalso

Beira, sabe-se lá quanto tempo e espaço te falta
Retrair-se ao nosso encontro é despojar sangue num lago de calma
Debruças tua corpulenta verdade sobre meus pés
Lá devo dormir; Lá devo chorar; Lá devo sorrir
E nada mais que um caminhar singelo
Um quinto dia aberto para o tempo errado
Cadafalso interessante esse que me meti.
O sono é a honestidade mais apropriada para o momento
É a senilidade mais chata das que me completam
Deixarei então meus olhos entregues a beira do ostracismo valioso
Ele é tão imperioso quanto um ouro de ladrão.

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