corpos sem idéias
e rostos como espelhos
julgam para inudar minhas gavetas de tristeza
uma flor está munindo a arma
atiram com amor nos desvios da minha alma
estes já estão além da beira do abismo
de joelho está meu corpo
implorando calma
de joelho sobre meus sonhos
numa planície sutil encoberta por uma nevóa cor de sangue
que vem da relva dos meus desadouros
abram minhas gavetas arranquem-as de mim
assim terão a verdade
a verdade que construíram sob julgamentos.
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