terça-feira, 23 de novembro de 2010

amedrontei a mim

Eu quero matar
Quero ser peçonhento
Contra toda asneira e vento de ares sem gosto
Frívolo, não ser frevo, cor de brava aventura
Meticulosamente entoado sob a morte do inútil

Nas ruas vazias, nos pátios lúcidos
Saco cheio de tanto nada
Sorrir por sorrir é o mesmo que matar por matar
Não ter brilho pra seguir
E queimar no vento as chances de voar

a dor do ego de Kafka
Era ver a única raça morrer por falta de si mesmo

Nenhum comentário:

Postar um comentário